terça-feira, 25 de agosto de 2009

MUDAMOS DE ENDEREÇO

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sábado, 8 de agosto de 2009

ANCESTTRAL - ENTREVISTA




O paulistano Ancesttral conta com gente experiente e que já ralou muito tentando colocar o metal na estrada. Toda essa bagagem pode ser comprovada no primeiro full-lenght do grupo, The Famous Unknown (2007). Heavy/Thrash de primeiro mundo, com composições fortes e marcantes e que acabou até lhes rendendo a alcunha de "Metallica brasileiro" por parte de alguns fãs. Tanto pela voz de Alexandre Grunheidt como pelas composições cheias de riifs cortantes e refrãos marcantes, The Famous Unknown foi taxado como "o disco que o Metallica deveria ter lançado". Mas, como explica o baixista Renato Canonico na entrevista abaixo, o Ancesttral é muito mais que isso. Após a primeira baixa com a saída do baterista Billy Houster, o grupo prepara agora o seu segundo álbum, que deve vir ainda mais forte e autoral. Já com o line-up completado pela entrada do sergipano André Moreira, a banda possui todos os elementos para fazer história no metal nacional e mundial!




1 - Como se deu a entrada de André Moreira e qual o motivo da escolha?
Logo que o Billy deixou a banda, recebemos e-mails de algumas pessoas candidatando-se para o posto. O André foi uma delas. Ele enviou material e de cara a competência dele nos impressionou muito. Conversando com ele algum tempo depois, acordamos que seria precipitada naquela hora a mudança dele de Sergipe para São Paulo. Mas continuamos sempre em contato. Logo após isso, o Rodrigo Oliveira (Korzus) se ofereceu para fazer os shows com a gente e nos ajudar com a composição do novo álbum. Acabamos acomodando-nos com essa situação e deixamos um pouco de lado a procura de um novo baterista para a banda. Mas há alguns meses o André entrou de novo em contato conosco dizendo que teria de vir a São Paulo e queria fazer um teste conosco. Mesmo antes de vir pra cá, ele nos dizia que tinha certeza que seria efetivado na banda. E foi o que aconteceu, ele veio, tocou e nos impressionou, não só com sua técnica, mas também com sua grande vontade de fazer parte da banda, fato que contribuiu muito para a escolha dele.

2 - Para quando podemos esperar o próximo disco?
Essa é uma pergunta que estamos ouvindo muito ultimamente. Nós estamos em fase de pré-produção do novo disco. Temos muitos riffs, umas 13 músicas já encaminhadas, mas desta vez faremos as coisas um pouco diferente. Vamos amadurecer um pouco mais as ideias, trabalhar com mais calma, porque temos de fazer um disco no mínimo melhor do que o The Famous Unknown (TFU). Estamos prevendo alguma coisa para o fim do primeiro semestre do ano que vem.



3 - Em quais aspectos o novo álbum irá superar o debut The Famous Unknown?
O TFU acabou trazendo muita coisa que já existia das bandas anteriores que o Alexandre e eu tínhamos. De cara, a primeira diferença do próximo álbum é que ele terá 100% de composições do Ancesttral. E hoje em dia estamos ouvindo coisas novas; inevitavelmente essas influências estarão presentes no novo disco. Quanto ao resultado final, podem esperar no mínimo a mesma qualidade do TFU.

4 - The Famous Unknown mostrou a cara do Ancesttral e muita gente os comparou ao Metallica. O que acham disso?
Essa é outra pergunta que ouvimos muito. E inevitavelmente seríamos comparados ao Metallica por conta de nossa influência e pela semelhança entre a voz do Alexandre e a do James. Mas não nos incomodamos nada com isso, muito pelo contrário. Ser comparado ao Metallica para nós é uma honra! Mas também já nos compararam ao Testament, ao Rob Zombie. Ou seja, só coisa boa. Enquanto as comparações forem estas, estaremos felizes!


5 - Após lançar e divulgar o primeiro álbum, qual avaliação você faz da atual cena Metal no Brasil?

Bem, infelizmente minha avaliação não mudou depois de lançarmos nosso próprio disco. Em minha opinião, a cena Metal no Brasil é quase inexistente. Aqui, quem quiser ter uma banda de Metal tem de ralar muito para conseguir muito pouco de volta. Nós, do Ancesttral, ainda somos privilegiados porque recebemos um feedback muito bom do público no Brasil inteiro. Mas tem muita banda boa no Brasil que nem é conhecida. Temos poucas casas para a divulgação das bandas de som próprio e, ainda assim, só conseguimos tocar se na noite houver uma banda cover para levar público. Muitas bandas também não se ajudam. O pessoal acha que estamos em uma "competição" e não se ligam que estamos todos no mesmo barco e que, se todos se ajudarem, todos se darão bem. Mas, assim como nós, ainda existem pessoas que acreditam no Heavy Metal e continuam proporcionando um meio de divulgarmos nosso som. Há bandas como Torture Squad, Threat, Korzus, Goatlove, Ace 4 Trays, Command 6, Kamala, Sangralma, Der Wahnsinn, grupos que acreditam que só ajudando-nos mutuamente conseguiremos algo melhor para todos.

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Site Oficial: http://www.ancesttral.com

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sábado, 1 de agosto de 2009

GENOCÍDIO - ENTREVISTA



Qualquer banda que consiga se manter ativa por 22 anos merece reverência. Ainda mais se essa banda for do Brasil. Como qualquer formação de metal do mundo, o Genocídio enfrentou altos e baixos, mudanças de line-up e até um acidente que fez com W. Perna, seu membro fundador, perdesse parte do dedo polegar da mão direita. Tal fato o obrigou a trocar a guitarra pelo baixo. Porém, nada disso parece suficiente para segurá-los. Prestes a soltar seu novo álbum de estúdio, intitulado The Clan, o grupo que lançou clássicos definitivos do metal nacional, como Depression e Hoctaedron, aparenta não mostrar sinais de fraqueza, como comprova o hoje baixista W. Perna na entrevista abaixo:


1 - Como foi sua adaptação da guitarra para o baixo e qual influência esse fato teve no som do Genocídio?

W. Perna: Para ser sincero, a adaptação maior foi reaprender a segurar a palheta (risos). Sempre gostei de tocar baixo e até cheguei a criar algumas melodias de baixo nas músicas antigas do Genocídio.



2 - O novo álbum, The Clan, está previsto para sair este ano (2009). Como você o define musicalmente? Quais as principais diferenças que The Clan terá em relação ao Rebel
lion (último álbum de estúdio da banda)?

W. Perna: Cada disco do Genocídio tem uma história, tem seu momento, como o Rebellion teve o dele e agora o The Clan terá o seu. Trabalhar no DVD Probations (ao vivo, lançado em 2008) foi muito gratificante. Escolher as músicas, reviver épocas por meio dos vídeos, fotos e todo material que tínhamos arquivado foi uma ótima experiência. Acho que o The Clan vai representar esse momento. Acredito que o disco surpreenderá muita gente e talvez decepcione outras. Isso é o verdadeiro Heavy Metal, estar sempre incomodando alguém!



3 - O Genocídio completa 22 anos de carreira este ano. Durante esse período, o metal sofreu diversas mudanças. Como o grupo se adaptou ao estilo de hoje e em quais aspectos a banda ainda se mantém relevante?

W.Perna: Sim, ganhamos nossa maioridade há alguns anos, mais exatamente quando gravamos o DVD (risos). Hoje, temos outra visão bem diferente de 10 anos atrás e mais ainda depois de 20 anos. Fazemos o que gostamos e sem compromisso com qualquer individuo ou instituição. As mudanças que podem ter acontecido na banda, se existiram, foram por escolha nossa, não por seguir uma tendência ou mudança.



4 - Durante todo esse tempo, você nunca montou projetos paralelos ou participou de outros grupos. O Genocídio sempre foi o suficiente para te completar como músico?

W.Perna: Primeiro preciso aprender a tocar de verdade, daí penso em talvez, um dia, tocar em outra banda (risos).



5 - O EP Genocídio saiu em 1987. Naquela época, o metal no Brasil ainda dava seus primeiros passos e havia dificuldade em se obter discos, equipamentos e instrumentos. Havia pouca informação disponível e pouco known-how. Hoje, o País está na rota das turnês dos principais grupos do gênero, há uma grande quantidade de bandas e muito mais informações disponíveis. Entretanto, há uma séria crise no mercado fonográfico por conta dos downloads. Qual época você prefere e por quê?

W.Perna: Não saberia te responder, pois as duas épocas têm seu lado bom e ruim. Hoje você pode tocar ao vivo em seu site e qualquer um no mundo todo pode te ver tocar. Antes, isso era inimaginável. Porém, há esse problema da pirataria, que é um problema que poderia ter sido resolvido se fosse mesmo necessário.


www.genocidio.com.br

www.myspace.com/officialgenocidio

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Welcome, Rockers!




















O Blog 5 To Rock trará sempre uma entrevista contendo 5 perguntas com os artistas da cena.
Fora isso, informação, resenhas e muito mais!
Let's Rock!